Os cinemas de rua são lugares de memória, oferecendo um vínculo com a história, em especial diante da rica arquitetura. Eles também se relacionam com memória individual, já que nele são vivenciadas experiências pessoais, constantemente relembradas com afeto. A mudança no padrão de consumo da mídia e o aumento do número de shoppings fez com que o número desses espaços diminuísse de forma brusca, ora pela preferência pelo consumo de filmes em casa, ora pela substituição da ida ao cinema de rua para a ida ao cinema de shopping. No entanto, a preservação de tais espaços é fundamental que haja espaços de sociabilidade tão necessários para a vida na cidade.
Pensando nessas questões, trouxemos para a mesa o artigo “A memória da ida ao cinema e a mobilização das audiências no caso do Cine Belas Artes“, de autoria da pesquisadora brasileira Talitha Ferraz. No artigo, a pesquisadora aborda o processo de resistência do Cine Belas Artes, que não foi fechado graças à mobilização popular. O artigo aponta caminhos para outras possibilidades de resistência de tais equipamentos.
Leia o artigo.
Recomendações dialéticas
- Palácios e poeiras: 100 anos de cinemas no Rio de Janeiro, livro de Alice Gonzaga recomendado por Ryan Brandão no quadro Autor da Semana.
- A Segunda Cinelandia Carioca, livro de Talitha Ferraz recomendado por Ryan Brandão no quadro Autor da Semana.
- Cinema de Rua de Juiz de Fora, websérie recomendada por Isabella Gonçalves.
- Cine Majestic, filme de Frank Darabont recomendado por Giovanni Ramos.