
#40 – Especial de Natal (melhores momentos)
Neste programa de natal, Fábio Jardelino faz um passeio pelos episódios mais marcantes do ano de 2020.
Neste programa de natal, Fábio Jardelino faz um passeio pelos episódios mais marcantes do ano de 2020.
A comunicação científica mudou com o avanço das redes sociais, sobretudo a divulgação científica. Mas como as novas tecnologias e as redes sociais impactam a vida dos pesquisadores? No último episódio do ano, discutimos o artigo “Midiatização da ciência: reconfiguração do paradigma da comunicação científica e do trabalho acadêmico na era digital“, de autoria da pesquisadora brasileira Thaiane Moreira de Oliveira.
O episódio 38 aborda as possibilidades transmidiáticas nas artes visuais, com foco principal na narrativa cinematográfica e suas adaptações. Como base para o debate, o mediador Fábio Jardelino trouxe o texto “Expandindo as fronteiras intermidiáticas: por uma ponte entre a adaptação e a transmídia”, escrito por Camila Augusta Pires de Figueiredo.
Os cinemas de rua são lugares de memória, oferecendo um vínculo com a história, em especial diante da rica arquitetura. Eles também se relacionam com memória individual, já que nele são vivenciadas experiências pessoais, constantemente relembradas com afeto. O episódio traz o artigo “A memória da ida ao cinema e a mobilização das audiências no caso do Cine Belas Artes“, de autoria da pesquisadora brasileira Talitha Ferraz. No artigo, a pesquisadora aborda o processo de resistência do Cine Belas Artes, que não foi fechado graças à mobilização popular.
Informações vazadas. Conversas de whatsapp expostas ao público, uso indevido de imagens. Assuntos comuns em tempos em que as rede sociais estão cada vez mais presentes no dia-dia dos cidadãos. E como o jornalismo lida com isso? Os dilemas do jornalismo sobre a privacidade estão na pauta do Dialéticas desta semana. O programa debate os dilemas éticos do jornalismo e a privacidade a partir do artigo“Percepções de jornalistas brasileiros sobre privacidade“, de autoria de Rogério Chirstofoletti, professor do programa de Pós Graduação e em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina e um dos pesquisadores responsáveis do OBJETHOS – Observatório da Ética Jornalística, projeto de pesquisa também da UFSC
No trigésimo quinto episódio, a equipe do Dialéticas debate um tema relevante na atualidade: o colégio eleitoral americano e sua eficácia democrática. Fábio Jardelino modera o debate, a partir do texto “Electoral College bias and the 2020 presidential election”, publicado em setembro deste ano e escrito por Robert Erikson, Karl Sigman e Linan Yao.
Nesse episódio, o artigo debatido é o ‘The Starving State: why capitalism’s salvation depends on taxation”, de Joseph E. Stiglitz, Todd N. Tucker e Gabriel Zucman. No texto, os autores abordam a importância da tributação para a diminuição da desigualdade de renda. A partir de dados, o nobel da economia, em conjunto com seus colegas, demonstra que concentração de riquezas prejudica a economia e a própria democracia.
Você já fez algum curso online durante a pandemia? As aulas que eram presenciais viraram a distância por causa da Covid-19? Quais os resultados desta EaD improvisada? A pandemia vai mudar a forma em que nós pensamos o ensino?
Qual a relação entre a falta de confiança nas notícias e nas instituições democráticas? O episódio #32 do Dialéticas discute o tema a partir do artigo Believing the news: From sinking trust to atrophied efficacy“, de autoria do pesquisadore inglês Stephen Coleman.
Os periódicos científicos surgiram há 350 anos como forma de acelerar a difusão do conhecimento científico. Em versão impressa, a pesquisa era árdua e condicionada a editoras. Devido a essa realidade, formou-se um oligopólio editorial, com editoras controladoras do mercado, tais como Taylor & Francis, Elsevier, dentre outras. A concentração do poder editorial na mão de poucas organizações fortaleceu também o polo científico dos Estados Unidos e Europeu e, ao mesmo tempo, encareceu o acesso a artigos científicos, sendo muitos comercializados a valores altos. Na contramão de tudo isso, surge o movimento da Open Science, ou Ciência Aberta, com vistas a promover mais democratização do conhecimento e, ao mesmo tempo, possibilitar o fortalecimento de outros países na difusão do conhecimento. Este é o tema do episódio de hoje.