O sucesso dos smart speakers, como a Alexa, tem sido impressionante nos últimos anos. Esses dispositivos de voz inteligentes revolucionaram a maneira como as pessoas interagem com a tecnologia em suas casas, permitindo o controle de dispositivos domésticos, a execução de músicas e a obtenção de informações em tempo real apenas por meio de comandos de voz. Como resultado, a adoção desses dispositivos está em constante crescimento, e cada vez mais pessoas confiam em assistentes virtuais para obter informações diárias.
O jornalismo é uma área que pode se beneficiar enormemente dos smart speakers. Com a capacidade de ler notícias em voz alta, esses dispositivos podem oferecer aos usuários um resumo das principais manchetes do dia, atualizações em tempo real e até mesmo análises de especialistas. Além disso, os usuários podem interagir com esses dispositivos e fazer perguntas sobre notícias específicas ou solicitar informações adicionais sobre um determinado tópico. No entanto, o desafio para os produtores de conteúdo é criar notícias que possam ser lidas de maneira fluida e natural pelos assistentes virtuais, já que o formato e a estrutura do conteúdo precisam ser adaptados a essa plataforma.
No segundo episódio da série Palavras-chave do jornalismo digital, conversamos com o professor e pesquisador português Miguel Crespo (CIES-ISCTE) sobre o uso das "alexas" no jornalismo.
Referências:
Journalism for Voice-Activated Assistants and Devices, capítulo de livro escrito por Miguel Crespo, Ana Pinto-Martinho, Gustavo Cardoso e Wanessa Andrade,
Quando o Google Encontrou o Wikileaks, livro de Julian Assange, recomendação de Giovanni Ramos.
Better Than Us, série da Netflix, recomendação de Miguel Crespo.