Nos estudos da comunicação, o poder dos meios foi visto, durante um tempo, de uma maneira quase onipotente, a exemplo da crítica feita por Adorno e Hockeimer ao debaterem a Indústria Cultural. Acreditava-se, assim, que a propaganda, a imprensa ou mesmo os produtos midiáticos tinham um poder de influência muito forte. Mas será? A pergunta ganha proeminência, especialmente, ao debater sobre regimes ditatoriais. Até que ponto a propaganda pode influenciar uma nação a acreditar em um líder? E quais são os mecanismos adotados?
Para debater o tema proposto, utilizou-se um artigo da pesquisadora Nina Schneider, que integra o Centro de Estudos Sobre o Sul Global, da Universidade de Colônia, na Alemanha. O artigo é intitulado ‘Propaganda ditatorial e invasão do cotidiano: a ditadura militar em perspectiva comparada’. Nele, são analisados três regimes distintos: o Nazismo; o Estado Novo e a Ditadura Militar Brasileira.
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- Leia o capítulo Populism 2.0, de Benjamin Moffitt, recomendado no quadro autor da semana.