Os periódicos científicos surgiram há 350 anos como forma de acelerar a difusão do conhecimento científico. Em versão impressa, a pesquisa era árdua e condicionada a editoras. Devido a essa realidade, formou-se um oligopólio editorial, com editoras controladoras do mercado, tais como Taylor & Francis, Elsevier, dentre outras.
A concentração do poder editorial na mão de poucas organizações fortaleceu também o polo científico dos Estados Unidos e Europeu e, ao mesmo tempo, encareceu o acesso a artigos científicos, sendo muitos comercializados a valores altos. Na contramão de tudo isso, surge o movimento da Open Science, ou Ciência Aberta, com vistas a promover mais democratização do conhecimento e, ao mesmo tempo, possibilitar o fortalecimento de outros países na difusão do conhecimento.
Este é o tema do episódio de hoje a partir do artigo “Transformações, disputas e circuitos de inovação nas publicações científicas frente à ciência aberta“, de autoria dos pesquisadores Thaiane Oliveira e Rafael Sobreira.
Leia o artigo:
Recomendações dialéticas
- How open science helps researchers succeed, artigo recomendado por Raysa Geaquinto Rocha no quadro Autor da Semana.